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Patrick Martin, o chef francês responsável por trazer a Le Cordon Bleu para o Brasil, defende uma culinária acessível e o papel da escola na formação do paladar.

O cardápio do último jantar do governo de Dom Pedro II, descrito no livro “O Último Baile do Império” por Claudio da Costa Braga, incluía 18 pavões, 80 perus, 300 galinhas, 350 frangos, 30 fiambres, 1.000 peças de caça e 50 peixes, tudo regado a muito champanhe e sofisticação. Esse banquete, inspirado em grandes monarquias europeias, refletia uma gastronomia reservada à realeza.

Dois séculos depois, chefs renomados, que antes serviam a realeza, abriram restaurantes para oferecer alta gastronomia às elites. Patrick Martin acredita que essa exclusividade não é necessária. “Estou empenhado em tornar a culinária mais acessível e desmistificar a ideia de que ela é inacessível”, afirma. Martin, com vasta experiência em restaurantes estrelados em Paris, é o diretor técnico da Le Cordon Bleu no Brasil.

A Le Cordon Bleu, presente em 20 países, promove a cultura culinária em diversos níveis. Este ano, a escola expandiu além de São Paulo e Rio de Janeiro, onde está desde 2018, para outras capitais. Em São Paulo, foi inaugurado o Culinary Village, um espaço que promove conexões entre parceiros, marcas e empresas. O hub conta com cozinha de apresentação, sala de jantar, coworking, um café e o Memorial e Biblioteca Nina Horta, tudo para tornar a gastronomia mais acessível.

Martin destaca a parceria com a Ânima Educação como fundamental para a implementação da Le Cordon Bleu no Brasil. A escola começou em São Paulo e Rio de Janeiro e, este ano, expandirá para Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba, com planos de chegar a Natal, Salvador, Brasília e Santa Catarina em 18 meses.

Os programas desenvolvidos no Brasil incluem o Cordon Tech, com aprendizado técnico intensivo em culinária francesa e internacional, e o Diploma de Cozinha Brasileira, que valoriza a culinária local. Outros programas focam na harmonização de vinhos e culinária à base de plantas.

A Le Cordon Bleu busca desmistificar a alta gastronomia, tornando-a acessível ao público brasileiro. O Culinary Village exemplifica essa abordagem, oferecendo uma experiência completa em um ambiente acolhedor. A escola também oferece programas para diferentes níveis de habilidade, desde iniciantes até profissionais experientes.

Patrick Martin ressalta que a culinária francesa não tem a mesma representatividade de décadas atrás no Brasil, que hoje é mais diversificada. A Le Cordon Bleu adapta suas bases técnicas francesas às influências locais, consolidando sua presença no país com programas educacionais e parcerias estratégicas.

Comparando a gestão de restaurantes estrelados com a criação de uma escola de gastronomia, Martin considera ambos os desafios igualmente complexos. Ele enfatiza a importância da formação formal para alcançar a excelência na culinária.

Para se tornar um chef, Martin destaca a necessidade de curiosidade, paixão, autocrítica e humildade. A evolução do papel do chef inclui não apenas habilidades culinárias, mas também liderança e compreensão cultural. O chef moderno é versátil e desempenha múltiplos papéis além de cozinhar.

Local possui diversos restaurantes e estandes para agradar os mais diversos públicos.

 Nos últimos anos, a gastronomia está se tornando cada vez mais um referencial em diferentes lugares do mundo, o que certamente fortalece o turismo e garante novas experiências aos visitantes.

Quando falamos sobre turismo gastronômico, sem dúvidas, o Brasil possui diversos locais interessantes para serem conhecidos. Dentre estes locais, está São Paulo. 

Isso porque, além de museus, parques e monumentos históricos, a maior cidade brasileira traz em seu cartão postal uma diversidade quando o assunto é gastronomia. São inúmeros restaurantes, bares e quiosques que proporcionam um cardápio diferente e ao mesmo tempo saboroso para agradar a todos os gostos, não só dos paulistanos, mas também de turistas nacionais e internacionais. 

Dentre estes locais, Luisa Ometto Dal Prete destaca o Mercado Municipal. Popularmente conhecido como Mercadão, o espaço possui 12 mil metros quadrados e está localizado no centro da capital. 

Além da beleza arquitetônica, o Mercadão proporciona aos visitantes conhecer um pouco mais da culinária de cada parte do mundo devido à variedade de restaurantes e estandes gastronômicos que apresentam uma abundância de especiarias, vinhos, doces, castanhas, peixes, queijos, frutas e frutos do mar à disposição para degustação e compras.

Entre os pratos mais famosos, estão o sanduiche de mortadela, o pastel e bolinho de bacalhau, a diferente e bela pitaia colombiana, o café com frutas desidratadas e uma variedade de frutas cristalizadas, entre outros alimentos deliciosos. Vale destacar que todos os pratos variam desde os mais simples até os gourmets.  

Luisa Ometto Dal Prete explica que conhecer novos cardápios proporciona bem estar para as pessoas. Por isso, a especialista garante que o turismo gastronômico é opção para garantir mais qualidade de vida e bem-estar.  

A Riqueza dos Sabores Paulistanos Revelada: Acompanhe Luisa Ometto Dal Prete Nessa Jornada Gastronômica

Olá, amantes da boa comida e viajantes de paladar! Eu sou Luisa Ometto Dal Prete e hoje vou levá-los em um tour gastronômico pela incrível cidade de São Paulo. Acreditem, esta cidade é um verdadeiro caldeirão de sabores e culturas. Então, prepare-se para uma aventura culinária inesquecível.

Avenida Paulista: Mais do que Skyscrapers

Ah, a Avenida Paulista! Um dos cartões-postais de São Paulo é também um hotspot para os amantes da comida. Se você gosta de um toque internacional em sua dieta, este é o lugar. Cantinas italianas aconchegantes, pizzarias artesanais e restaurantes mexicanos estão aqui para satisfazer todos os seus desejos gastronômicos.

O Famoso Mercadão: Um Banquete para os Sentidos

O Mercado Municipal de São Paulo, carinhosamente chamado de “Mercadão”, é um paraíso para quem gosta de comida. Desde o emblemático sanduíche de mortadela até pastéis de bacalhau, este lugar é uma festa para os sentidos.

Bairro da Liberdade: Um Pedaço da Ásia no Brasil

Você é fã de sushi, ramen ou talvez um bom dim sum? O Bairro da Liberdade é sua parada obrigatória. Os restaurantes aqui oferecem uma variedade autêntica da culinária oriental que fará você se sentir como se tivesse viajado para o outro lado do mundo.

Vila Madalena: O Paraíso dos Botecos

Petiscos de dar água na boca e cervejas artesanais esperam por você na Vila Madalena. Este bairro boêmio é o local perfeito para quem quer desfrutar de um ambiente descontraído e cheio de sabor.

Jardins: A Meca da Alta Gastronomia

Para aqueles que procuram uma experiência gourmet, o bairro dos Jardins é o lugar. Com restaurantes de renome como Maní e D.O.M, você terá uma experiência gastronômica de alto nível.

Os cozidos têm uma longa história na culinária, remontando aos tempos da Roma Antiga, no início da era Cristã. Por exemplo, no trabalho de Pedânio Dioscórides, um escritor greco-romano conhecido como o Pai da Farmacologia, que data de 70 d.C., já encontramos menção e receita de um cozido de cereais, que era oferecido a convalescentes naquela época. Com o passar do tempo, à medida que a sociedade evoluía e as nações se formavam, os cozidos se estabeleceram como pratos ricos em nutrientes e economicamente vantajosos, muitas vezes preparados com ingredientes simples e sobras de outras receitas mais sofisticadas.

Na culinária moderna, o cozido adquiriu um refinamento merecido e passou a ser apreciado em mesas requintadas, onde a escolha do vinho que o acompanha é de grande importância para os amantes da gastronomia. A leveza ou a estrutura de um vinho, sua acidez e sua compatibilidade com o prato são fatores cruciais ao selecionar a bebida que acompanhará os diversos tipos de cozidos.

Por exemplo, o Cozido à Portuguesa, um autêntico patrimônio gastronômico de Portugal, é servido em uma travessa generosa, exibindo uma variedade de carnes, embutidos (como chouriça de sangue, salpicão, presunto e toucinho), couve tronchuda e legumes, todos cozidos com feijão vermelho ou grão de bico, dependendo da região. Este prato de inverno harmoniza perfeitamente com um Dão Tinto, como o Dão Grão Vasco, ou um tinto da Bairrada, como o Aliança ou o Palácio do Buçaco.

Por outro lado, o Cozido Madrileño (ou Puchero de Madrid), o mais famoso da Espanha, tem origens humildes e judaicas. Sua base contemporânea consiste em carne (bovina, frango ou galinha, costelas de porco), vegetais (principalmente repolho), produtos derivados do porco (bacon, chorizo, morcilha) e grão de bico. Um vinho encorpado, como um tinto da Rioja (como Marques de Riscal, Marques de Cáceres ou Marques de Tomares), ou um tinto de Ribera del Duero (desde um Protos Crianza até um Veja-Sicília) é a escolha ideal para acompanhar este prato.

Nossa tradicional Feijoada, um tipo de cozido que utiliza carne de porco e feijão preto como base, combina bem com um espumante, como o Casa Valduga Premium Extra Brut ou o excepcional Salton Évidence Cuvée Sur Lie, ou até mesmo com um tinto leve, como o Família Bebber Guri Pinot Noir ou o Capoani Gamay, servidos refrescados.

Por fim, o Bollito Misto, uma especialidade do Piemonte, no norte da Itália, que foi introduzida no Brasil pelo famoso restaurante do Hotel Cá D’oro em São Paulo, inclui carne bovina, peito de frango, paleta de vitelo, Cotechino e Zampone (dois tipos de embutidos italianos). Este prato, servido com legumes, repolho e molhos à base de raiz-forte, ervas e a famosa mostarda de Cremona, é perfeito quando acompanhado de um Barolo (como Pira, Sandrone ou Marchesi di Barolo) ou um Barbera (como Cantine del Borgo Reale ou Dezzani Barbera D’Asti Superiore). Embora os cozidos sejam frequentemente associados ao inverno, eles podem enriquecer nossas mesas a qualquer momento, desde que acompanhados dos vinhos adequados. Saúde!

Do café da manhã ao jantar, os frequentadores do II Festival de Gastronomia de Arcos poderão ficar das 7h até a madrugada experimentando as delícias servidas no evento. São mais de 50 pratos da culinária mineira, entre receitas doces e salgadas, preparadas de forma artesanal .

A seguir, confira o cardápio:

– Porco no bafo (porco defumado em porções)

– Costelão no fogo de chão

– Moranga recheada

– Angu com carne seca

– Bolinho de milho

– Pamonha

– Suco de milho

– Mingau

– Feijão tropeiro

– Macarrão na chapa

– Feijoada

– Arroz com costelinha

-Vaca atolada

– Mandiopan frito

– Bolinho de chuva

– Biscoito frito

– Rosquinha

– Rosca

– Broinha

– Pão de queijo com linguiça

– Pão de queijo com pernil

– Torresmo de rolo

– Isca de tilápia

– Torresmão mineiro

– Caldo de feijão

– Pizza no cone

– Arroz com galinha caipira

– Arroz com frango

– Espetinho de frango

– Canjiquinha

– Tapiocas doces e salgadas

– Cuscuz

– Linguiças artesanais recheadas

– Arroz de barranco

– Caldo de quenga

– Caldo de miúdos

– Carne de lata

– Carne na chapa

– Cachaça envelhecida

– Angu com carne desfiada

– Galinhada com molho de moela e cebola roxa

– Costelinha de porco com mandioca

– Quentão com especiarias

– Doces mineiros

– Espetinho na brasa

– Carne de panela com mandioca

– Costela de boi com mandioca

– Almôndega ao molho

– Vitaminas

– Cachorro-quente gourmet

– Pão com carne moída especial

– Maçã do amor

– Beijo-quente

– Bolinho de chuva

– Batata

– Pipoca salgada

– Pipoca doce

– Pipoca gourmet

– Algodão-doce

– Pizza no cone

– Churros

– Canjiquinha

– Torresmão mineiro

As barracas estarão abertas a partir de quarta (12), à noite, com show de Delmir & Delmon.