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Conhecida como a Capital do Jeans, a cidade de Toritama, no agreste de Pernambuco, será palco da primeira edição do Festival Gastronômico Modelando Sabores. A ação, que tem como objetivo colocar o município no roteiro gastrô do estado, explorando a culinária e a cultura local, as ações começaram a acontecer no dia 12 de agosto e seguirão até o dia 4 de setembro, no Município. O festival é realizado pela Prefeitura de Toritama, em parceria com o Sebrae e o Instituto Cesar Santos.

 

Durante esses período, uma série de atividades serão realizadas, como consultorias presenciais nos estabelecimentos de alimentação fora do lar, cursos de requalificação para profissionais de salão e uma ação de culminância nos dias 3 e 4 de setembro, quando será montada uma Cozinha Show, onde grandes nomes da gastronomia pernambucana, liderados pelo Chef Cesar Santos, irão se apresentar. “A nossa ideia é integrar Pernambuco, passando por todas as cidades do estado, valorizando o que cada município tem de melhor na gastronomia. Dando protagonismo aos insumos da região e buscando estimular a autoestima do público através do fomento ao mercado local”, explica Cesar Santos, presidente do instituto.

 

CONCURSO – Até o dia 3, os restaurantes que receberam consultorias dos chefs do Instituto Cesar Santos estarão participando do Concurso Modelando Sabores. Cada empreendimento está com uma receita especialmente criada para a ação, para que o público prove e escolha o prato que melhor represente a cidade de Toritama. A votação é feita no próprio restaurante, a partir da leitura de um QR-Code. Só serão válidos um voto por e-mail/CPF cadastrado. No dia 4, logo após às aulas-show, os premiados serão revelados para o público em geral.

 

Confira a programação das aulas-show:

 

03/set, às16h30 – Aula-show com o chef Mardoneo Bernardino | Peixe na Casa de Farinha

03/set, às 18h às 19h – Aula-show com o chef Rogério Ribeiro | Pudim de Cartola

03/set, às 19h30 – Aula-show com a chef Monique Santos | Medalhões Suínos com Aligot de Macaxeira e Molho de laranja e Mel 

04/set, às 16h30 – Aula-show  com o chef Adriano Oliveira | Peixe na Roça

04/set, às 18h – Aula-show com a chef Bárbara Vieira | Arroz da Borborema

04/set, às 19h30 – Aula-show com o chef Cesar Santos | Danado de Bom

Jogada Criativa
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Desfrute das Delícias Típicas da Festa Junina em São Paulo

Com a chegada de junho, além do frio, vem uma das celebrações mais queridas do Brasil: a Festa Junina. Este evento tradicional é aguardado ansiosamente e oferece uma variedade de pratos típicos deliciosos, além de muitas atrações para aproveitar com a família e amigos.

Aproveite para explorar os melhores arraiás de São Paulo e conheça restaurantes que oferecem quitutes tradicionais de Festa Junina. Confira nossas sugestões:

Feliciana Pães

Localizada no Mercado de Pinheiros, esta charmosa padaria oferece uma vitrine recheada de delícias doces e salgadas. Destaque para o clássico Quindim (R$14), um doce feito com gemas de ovos, açúcar, manteiga e coco ralado, típico das festas juninas brasileiras.

  • Endereço: Rua Pedro Cristi, 89 – Pinheiros, São Paulo/SP
  • Telefone: (11) 99534-2473
  • Horário: Segunda a sábado, das 8h às 18h. Brunch aos sábados das 09h30 às 18h

St Chico

Com três unidades na capital, esta padaria oferece ótimas opções de comidinhas de festa junina. O Hot Dog (R$22) é feito com salsicha especial, mostarda e pão de leite, e o clássico Pé de Moleque (R$12,50) está no cardápio junto com o tradicional Bolo de Milho (R$38, 300g).

  • Endereço: Rua Fernão Dias, 461 – Pinheiros, São Paulo/SP
  • Telefone: (11) 97280-9010
  • Horário: Segunda a sexta das 7h às 20h, sábado das 7h às 19h e domingo das 7h às 18h

Tantin Bar

Este bar de gastronomia brasileira oferece um ambiente descontraído, ideal para um almoço no fim de semana. O cardápio do chef Marco Aurélio Sena inclui o Pastel de Queijo com couve manteiga e alho frito (R$32) e o Atolado de Vaca 2.0 (R$34), um bolinho de mandioca recheado com costela assada.

  • Endereço: Rua dos Pinheiros, 987 – Pinheiros, São Paulo/SP
  • Telefone: (11) 3034-3082
  • Horário: Terça a quinta das 12h às 16h e das 18h às 23h, sexta das 12h às 15h e das 18h à 0h, sábado das 12h à 0h e domingo das 12h às 18h

Tchocolath

Especializada em chocolates artesanais, esta marca lançou doces com sabores típicos de festa junina. Destaque para o Balão de chocolate ao leite recheado com paçoca (R$23) e a Maçã do amor de chocolate ao leite (R$48, 65g) com moranguinhos glaceados.

  • Endereço: Rua Antônio Afonso, 19 – Vila Nova Conceição, São Paulo/SP
  • Telefone: (11) 97652-3081
  • Horário: Segunda a sábado, das 8h às 19h; domingo, das 9h às 18h

Bar Original

Um dos bares mais tradicionais da capital, o menu inclui o clássico Buraco Quente (R$49) no pão francês com carne moída, molho secreto e queijo, acompanhado pelo premiado Chopp Claro (R$12).

  • Endereço: R. Graúna, 137- Moema, São Paulo/SP
  • Telefone: (11) 2299-5336
  • Horário: Segunda a quarta das 17h às 00h, quinta das 17h às 01h, sexta das 12h às 02h, sábado das 12h às 02h e domingo das 12h às 19h

BEC Bar

Este bar de essência brasileira em Pinheiros oferece um cardápio amplo com cervejas, drinks, churrasco e petiscos de boteco. O destaque é o Sanduba de Pernil (R$36), um clássico de festa junina.

  • Endereço: Rua Padre Garcia Velho, 72 – Pinheiros, São Paulo/SP
  • Telefone: (11) 95660-2065
  • Horário: Quarta a sexta das 18h à 1h, sábado das 12h à 1h, domingo das 12h às 19h

Flora Bar

Escondido atrás de uma floricultura charmosa, este bar oferece petiscos de origem franco-brasileira, incluindo um saboroso Hot Dog (R$46) com salsicha allbeef, pão de leite, mostarda dijon e picles de cebola.

  • Endereço: Rua Padre João Manuel, 795 – Jardim Paulista, São Paulo/SP
  • Horário: Segunda a sábado das 19h à 1h; domingo das 19h à 0h

Expedito Bar

Localizado na zona sul, este bar especializado em churrasco é perfeito para reunir família e amigos. Entre os espetos tradicionais estão o de Carne Bovina (R$12) e de Linguiça Apimentada (R$12). Para acompanhar, o drink Mula do Sertão (R$36) é uma ótima pedida.

  • Endereço: Rua Ibiturama, 1540 – Campo Belo, São Paulo/SP
  • Telefone: (11) 2157-4808
  • Horário: Terça a quinta das 16h às 00h, sexta e sábado das 12h à 00h45, domingo das 12h às 21h

Ghee Banqueteria

Com um menu especial assinado pelo chef Paulo Neves, a Ghee Banqueteria oferece quitutes típicos artesanais. A Cesta de Festa Junina (R$780/serve 6 pessoas) inclui uma variedade de comidinhas, doces e bebidas tradicionais.

  • Pedidos: Encomendas devem ser realizadas com 3 dias úteis de antecedência e podem ser retiradas ou entregues mediante taxa a consultar. Serviço de entrega para a capital paulista, interior e litoral de SP.

Aproveite o mês de junho para saborear essas delícias e celebrar a Festa Junina em grande estilo!

 

 

Patrick Martin, o chef francês responsável por trazer a Le Cordon Bleu para o Brasil, defende uma culinária acessível e o papel da escola na formação do paladar.

O cardápio do último jantar do governo de Dom Pedro II, descrito no livro “O Último Baile do Império” por Claudio da Costa Braga, incluía 18 pavões, 80 perus, 300 galinhas, 350 frangos, 30 fiambres, 1.000 peças de caça e 50 peixes, tudo regado a muito champanhe e sofisticação. Esse banquete, inspirado em grandes monarquias europeias, refletia uma gastronomia reservada à realeza.

Dois séculos depois, chefs renomados, que antes serviam a realeza, abriram restaurantes para oferecer alta gastronomia às elites. Patrick Martin acredita que essa exclusividade não é necessária. “Estou empenhado em tornar a culinária mais acessível e desmistificar a ideia de que ela é inacessível”, afirma. Martin, com vasta experiência em restaurantes estrelados em Paris, é o diretor técnico da Le Cordon Bleu no Brasil.

A Le Cordon Bleu, presente em 20 países, promove a cultura culinária em diversos níveis. Este ano, a escola expandiu além de São Paulo e Rio de Janeiro, onde está desde 2018, para outras capitais. Em São Paulo, foi inaugurado o Culinary Village, um espaço que promove conexões entre parceiros, marcas e empresas. O hub conta com cozinha de apresentação, sala de jantar, coworking, um café e o Memorial e Biblioteca Nina Horta, tudo para tornar a gastronomia mais acessível.

Martin destaca a parceria com a Ânima Educação como fundamental para a implementação da Le Cordon Bleu no Brasil. A escola começou em São Paulo e Rio de Janeiro e, este ano, expandirá para Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba, com planos de chegar a Natal, Salvador, Brasília e Santa Catarina em 18 meses.

Os programas desenvolvidos no Brasil incluem o Cordon Tech, com aprendizado técnico intensivo em culinária francesa e internacional, e o Diploma de Cozinha Brasileira, que valoriza a culinária local. Outros programas focam na harmonização de vinhos e culinária à base de plantas.

A Le Cordon Bleu busca desmistificar a alta gastronomia, tornando-a acessível ao público brasileiro. O Culinary Village exemplifica essa abordagem, oferecendo uma experiência completa em um ambiente acolhedor. A escola também oferece programas para diferentes níveis de habilidade, desde iniciantes até profissionais experientes.

Patrick Martin ressalta que a culinária francesa não tem a mesma representatividade de décadas atrás no Brasil, que hoje é mais diversificada. A Le Cordon Bleu adapta suas bases técnicas francesas às influências locais, consolidando sua presença no país com programas educacionais e parcerias estratégicas.

Comparando a gestão de restaurantes estrelados com a criação de uma escola de gastronomia, Martin considera ambos os desafios igualmente complexos. Ele enfatiza a importância da formação formal para alcançar a excelência na culinária.

Para se tornar um chef, Martin destaca a necessidade de curiosidade, paixão, autocrítica e humildade. A evolução do papel do chef inclui não apenas habilidades culinárias, mas também liderança e compreensão cultural. O chef moderno é versátil e desempenha múltiplos papéis além de cozinhar.

Casual EXAME conversou com sommeliers e chefs que indicaram rótulos de sidras, vinhos brancos e espumantes para se refrescar durante a estação

As altas temperaturas do verão estão implacáveis desde a entrada da estação, no fim de dezembro. E ainda nos restam muitos dias de calor até os ventos frios do inverno voltarem a soprar. Até lá, melhor deixar os taninos de lado para se refrescar com bebidas mais leves, jovens, com teor alcoólico mais baixo e acidez equilibrada, perfeitos para serem tomados na praia, à beira da piscina ou como acompanhamento para pratos delicados à base de peixes ou verduras.

Para ajudar na escolha, Casual EXAME conversou com sommeliers e chefs que indicaram rótulos de sidras, vinhos brancos e espumantes para se refrescar durante a estação.

Produzido com uvas blaufrankish por Gernot e Heike Heinrich, da aclamada vinícola austríaca Heinrich, localizada na região de Burgenland este rosé puro e natural é atualmente um dos queridinho do sommelier Guilherme Giraldi, do restaurante Cais. Com boa profundidade no nariz e nota de pitanga, entrega na boca um delicioso toque cítrico e leve amargor que remete à toranja. “Para fechar com chave de ouro, ainda tem alta acidez e ótima mineralidade. É um vinho fresco, para matar a sede, com complexidade na medida”, afirma Guilherme, que o vende no restaurante em taça (até acabar o estoque). Perfeito para acompanhar o crudo de atum, lardo e tomate do banquete da casa.

Serviço: R. Fidalga, 314 – Vila Madalena. Telefone: 11 3819-6282. Funcionamento: Almoço: Sexta das 12h às 15h, Sábado e domingo das 12h às 16h. Jantar: Quarta a sábado das 19h às 23h.

Poiré Granit 2021

A dica do sommelier Bautista Casafús, do restaurante Arturito, vem diretamente do noroeste da França, onde é produzida esta sidra com assinatura do ex-sommelier do restaurante L’Arpege), Eric Bordelet. Feita com peras de pomares antigos, cultivados bio dinamicamente na Normandia, ela tem apenas 3% de álcool, o que permite começar a ser consumida às 11h da manhã. “O nariz não avisa o que está por vir na boca. Ela é sequíssima, elegante e mineral, com uma complexidade de um grande vinho com elegância, uma perlagem delicada e um final longo e salivante”, diz Bautista que aposta nas bolhas para “transportar as pessoas imediatamente para os melhores lugares, como o verão brasileiro”. Perfeita para
servir com aperitivos de frutos do mar, a garrafa importada pela De La Croix custa R$ 228.

Serviço: Rua Artur de Azevedo, 542, Pinheiros. Telefone: (11) 3063-4951 / Whatsapp: (11) 95699-9330
Funcionamento: Almoço: Terça a sexta, das 12h às 15h. Sábado e domingo, das 12h às 16h. Jantar: Terça a sábado, das 19h às 23h

Stoneburn Sauvignon Blanc e Rocamadre Criolla

Ousadas, as sommelières Daniela Bravin e Cássia Campos, da Sede261 – que neste ano seguem firmes com seu clube de vinhos, no qual entregam mensalmente aos assinantes seis rótulos que fogem do óbvio, garimpados a dedo – indicaram não um, mas dois vinhos perfeitos para tomar despretensiosamente na praia ou à beira da piscina: um branco e um tinto.

O primeiro, branco, produzido na Nova Zelândia com a uva sauvignon blanc tem o frescor como palavra chave, com notas cítricas de limão e maçã verde, e notas herbáceas de grama recém-cortada e flores de laranjeira. “É um vinho bem equilibrado, com acidez vibrante”, define Daniela. Ideal para acompanhar ceviches de peixe branco, saladas e queijos leves.

Já o tinto argentino da Rocamadre, produzido com a casta Criolla, “é a cara do verão”. Com notas de frutas vermelhas frescas e toque terroso, traz uma sensação refrescante à boca. De corpo médio, taninos macios e final longo. “Para a melhor experiência, desfrute gelado”, indica Cássia. A sugestão de harmonização é com tartare de atum, sanduíche de pastrami ou cogumelos salteados.

Serviço: R. Benjamim Egas, 261, Pinheiros. Funcionamento: Quarta a sexta das 18h às 22h. Sábado das 15h às 22h. Domingo das 12h às 17h

Lou Bellule Beaujolais Villages

Pedro Grando, do restaurante Votre, chega para provar que é possível ir de vinho tinto no verão, desde que ele tenha a leveza e delicadeza deste Beaujolais feito 100% com a uva gamay e leveduras naturais. “Esse é um dos meus vinhos preferidos da carta do Votre. Ele é limpo, vivo, macio, com uma mescla interessante do caráter frutado e de mineralidade”, descreve. Com aromas frutados e notas florais no paladar, é um vinho perfeito para acompanhar uma refeição. Curiosidade: o nome do rótulo é uma homenagem à filha dos produtores.

Serviço: R. Natingui, 1548, Vila Madalena, São Paulo. Funcionamento: Terça a quinta: 12h-15h / 19h-23h. Sexta: 12h-15h / 19h-23h30. Sábado: 12h30-23h30. Domingo: 12h30-17h

Les Vignes de Montgueu

O produtor francês Emmanuel Lassaigne segue com maestria os passos do pai sendo uma das grandes referências da região com champagnes acima da média, cultivados em um dos mais prestigiados terroirs da França. “É um vibrante, com perlage delicada, agradável acidez e mineralidade deslumbrante”, afirma Diego Cartier, sócio da Vivente Vinhos. Destaque para as notas de frutas cítricas suculentas, que o tornam perfeito para acompanhar ostras, frutos do mar e mariscos. Importado pela Uva Vinhos, por R$ 655.

Branca 2022 e Trebbiano On The Rock 2023

Entusiasta dos vinhos brasileiros, a sommelier Gabrielli Fleming, sócia do restaurante Cepa, elegeu dois representantes do Rio Grande do Sul para refrescar os momentos nesse verão. O primeiro, Branca, produzido com o mínimo de intervenção pela microvinícola gaúcha Outrovinho, é um vinho branco fresco e suculento. Feito com a casta traminer, tem perfil aromático mais exótico que o habitual, com notas de lichia, maçã verde e melão. Harmoniza perfeitamente com comida japonesa fria.

Já o Trebbiano on The Rock, produzido por Luís Henrique e Talise Zanini, é praticamente um clássico da vinícola Era dos Ventos, pioneira na elaboração de vinhos laranja no Brasil. A safra de 2023, entretanto, é especial. “É a mais cítrica e fresca que provei deste rótulo até hoje. Um laranja para beber de balde”, garante Gabi.

Serviço: R. Antônio Camardo, 895, Vila Gomes Cardim. Funcionamento: Quarta a sexta das 12h às 15h. Sábado e domingo 12h às 16h. Jantar aos sábados: 19:30h – 23h. Tel: 11 2096-0687

Em 2023, o país marcou presença em várias listas globais, destacando-se tanto no topo quanto entre os melhores

É um fato que o Brasil tem uma das melhores gastronomias do mundo. Além disso, conta com uma pluralidade de sabores e ingredientes tão diversos quanto o tamanho do país. Em 2023, o país apareceu em diversas listas mundiais, figurando tanto no topo quanto entre os melhores. Desde restaurantes, passando por vinhos e até pizzas e sorvetes. Vamos relembrar os estabelecimentos e produtos citados nos rankings globais.

Entre os 21 países da América Latina no ranking 50 Best, o Brasil foi representado por oito restaurantes. O melhor colocado do Brasil na edição de 2023, que aconteceu pela primeira vez no país, foi A Casa do Porco, em São Paulo. O restaurante comandado pelos chefs Janaína Torres e Jefferson Rueda também foi eleito o melhor do Brasil segundo o ranking dos 100 melhores restaurantes do Brasil EXAME 2023.

Melhor pizza
São Paulo é a segunda cidade no mundo onde mais se consome pizza, atrás apenas de Nova York. De acordo com a associação de Pizzarias Unidas do Brasil, o estado paulista consome aproximadamente 500 mil pizzas por dia, a metade do que é produzido no país inteiro. As redondas brasileiras também têm seu lugar de destaque nos rankings mundiais.

No fim de novembro, a Bráz Pizzaria foi reconhecida como a quarta melhor do mundo pelo ranking 50 Top World Artisan Pizza Chains 2023, primeiro e mais importante guia italiano do setor. A premiação, que acontece anualmente em Nápoles, elege as melhores redes de pizzarias artesanais do mundo.

Melhores vinhos
Em praticamente todos os concursos internacionais de vinhos, há brasileiros na lista dos melhores. No concurso Mondial des Vins Extrêmes (“Mundial de vinhos extremos”, numa tradução livre) edição 2023 não foi diferente. O país teve 13 rótulos premiados, entre brancos, tintos e espumantes. O concurso é um dos mais inusitados do setor porque avalia aqueles vinhos feitos em regiões consideradas extremas e que correm o risco de desaparecer.

No total, o concurso concedeu 45 Grandes Medalhas de Ouro e 238 Medalhas de Ouro, além de outros 19 prêmios especiais concedidos a rótulos que tiveram algum destaque especial.

Melhores sorvetes

Duas sorveterias brasileiras apareceram entre as mais icônicas do mundo, segundo o guia gastronômico TasteAtlas, divulgado em julho. A Cairu, de Belém, no Pará, e a Sorveteria da Ribeira, de Salvador, na Bahia, aparecem na lista ao lado de outros estabelecimentos italianos, alemães, argentinos, e franceses. A lista não é um ranking – sem uma escala de qual é o melhor – e é feita com dois tipos de votos: popular e de críticos especializados. Mais de 50 mil pessoas usam a plataforma.

 

Na 6ª edição do Mondial du Fromage, realizada em Tours, na França, o Brasil alcançou um impressionante total de 82 medalhas, incluindo 1 super ouro, 17 de ouro, 23 de prata e 41 de bronze.

A palavra francesa “terroir” descreve as características únicas de um produto devido à região em que é cultivado. Fatores naturais, como solo, vegetação e clima, têm um impacto significativo no produto final, seja vinho ou queijo. Embora a França seja frequentemente associada a esse termo, o Brasil também tem se destacado em competições internacionais, representando várias regiões do país, incluindo Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pará, Ceará, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.

O grande destaque foi o queijo brasileiro Caprinus do Lago, feito de leite cru de cabra, produzido pela queijaria Capril do Lago, localizada em Valença, Rio de Janeiro. Este produto singular foi o único não europeu a figurar entre os dez melhores do mundo, ao lado de queijos suíços e franceses.

O queijo vencedor é um tipo de pecorino, feito com leite de cabra cru, com massa cozida e maturado por um ano. Fabrício Vieira, proprietário da Capril do Lago, é a quarta geração de sua família a se dedicar à produção de queijos, mas foi o primeiro a se especializar no uso de leite de cabras.

Neste ano, mais de 1,64 mil queijos foram avaliados por 250 jurados de diferentes países, incluindo 288 queijos brasileiros. Para transportar esses produtos até a França, foi necessária uma logística incomum, com os queijos sendo enviados em malas de turismo. Devido às restrições de importação de produtos de origem animal brasileiros pela França, essa abordagem não convencional foi adotada, uma vez que os queijos não seriam comercializados no país europeu, mas apenas participariam da competição.

Esses queijos chegaram à França em malas extras transportadas por 35 produtores, além de autoridades fiscais brasileiras e políticos que estavam participando de uma visita a queijarias francesas organizada pela associação SerTãoBras. Embora a intenção não seja transformar o Mondial du Fromage em uma competição de queijos brasileiros na França, essa conquista demonstra que o Brasil está conquistando seu lugar no mundo do queijo, mesmo que a palavra “terroir” seja de origem francesa.